Nos últimos tempos, as operadoras têm se movimentado para avançar em redes voltadas ao IoT. Em março, uma nova companhia – NLT – entrou no mercado brasileiro para atuar no setor. Agora, Oi e Vivo iniciaram seus experimentos com a frequência de 450 MHz para soluções de Internet das Coisas.
A Oi começou os testes em parceria com o grupo agrícola Amaggi na fazenda Tucunaré, em Sapezal, no estado de Mato Grosso. Com cobertura em um raio de 70 km, a prestadora fornece a tecnologia LTE, pela infraestrutura da Huawei, para levar conexão aos equipamentos utilizados na fazenda.
De acordo com o diretor da Amaggi Agro, Pedro Valente, o investimento em IoT deverá gerar economia de combustíveis, água e insumos.
“A frequência de 450 MHz nos proporciona um alcance maior, uma cobertura com raio de 70 km que, para nós, é essencial. Vai nos permitir atuar online sobre os equipamentos, visando melhorar nossa performance operacional, evitando principalmente sobreposições e falhas de operações.” Pedro Valente Diretor da Amaggi Agro
Pedro Valente
Diretor da Amaggi Agro
A operadora ainda pode explorar o espectro nos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.
A Vivo firmou parceria com as empresas Raízen e Ericsson, além do apoio da EsalqTec, para fornecer soluções de Internet das Coisas ao agronegócio na cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo.
Por meio de soluções desenvolvidas por startups e da faixa dos 450 MHz, foi possível aplicar o IoT para o setor nas redes Narrow Band IoT (NB-IoT) e Long Term Evolution for Machines (LTE-M).
Segundo o vice-presidente da Ericsson para a Vivo, Rogerio Loripe, o espectro será importante para gerar uma transformação digital no ambiente rural.
“O uso da frequência de 450 MHz possibilita que o agricultor faça toda essa gestão em uma área de cobertura maior. As primeiras demonstrações de uso ratificaram a frequência como o grande diferencial de transformação digital do campo, em especial quando associado à aplicação do IoT, ampliando em quase 2.5 vezes o mapa de cobertura quando comparado com a faixa de 700MHz.” Rogerio Loripe Vice-presidente da Ericsson para a Vivo
“O uso da frequência de 450 MHz possibilita que o agricultor faça toda essa gestão em uma área de cobertura maior. As primeiras demonstrações de uso ratificaram a frequência como o grande diferencial de transformação digital do campo, em especial quando associado à aplicação do IoT, ampliando em quase 2.5 vezes o mapa de cobertura quando comparado com a faixa de 700MHz.”
Rogerio Loripe
Vice-presidente da Ericsson para a Vivo