Um dos mais importantes pilares da economia brasileira, o agronegócio representa cerca de 25% do PIB nacional, projetando mundialmente a importância do Brasil na produção agroindustrial. As perspectivas de mais crescimento para este setor são favorecidas pelos contínuos investimentos em novas tecnologias, entre elas, a Internet das Coisas (IoT).

O objetivo principal é aumentar a produtividade, reduzindo custos e perdas, com o uso de inúmeras ferramentas, como sensores em equipamentos e maquinário, animais, solo, instalações e meio ambiente. O agronegócio brasileiro já é um dos mais avançados nesta área e, ao mesmo tempo, um dos que tem mais possibilidades de desenvolvimento. Até 2025, a previsão é que se tenha uma queda de até 20% no uso de insumos agrícolas e uma alta de até 25% na produção das fazendas.

(Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações).

O volume de dados produzidos, devidamente organizados e interpretados, contribui para a mais acertada tomada de decisão nos mais diversos momentos e áreas, como planejamento logístico, tempo ideal de plantio e colheita, segurança, gestão de ativos e controle de ambientes. Novos parâmetros de produtividade tornam-se possíveis, ao mesmo tempo em que se reduz o consumo de água, insumos e energia, consequência de decisões acertadas sobre tempo e condições ideais de correção do solo, plantio, irrigação, controle de pragas, colheita, armazenagem e transporte, otimizando os processos produtivos.

imagem Agronegócio

As vantagens não param por aí. Além da redução de custos e aumento da produtividade, o uso de soluções em IoT resulta em melhor gestão de riscos, o que pode ajudar o produtor agropecuário a ter mais vantagens na hora de negociar o seguro rural e crédito para produção, alavancando seu poder de competitividade no mercado.

Uso de IoT (Internet das Coisas) no agronegócio:

Leitura completa das propriedades do solo, para o plantio inteligente a aplicação otimizada de adubos e defensivos.

Irrigação ideal, com leitura do nível de água no solo, umidade do solo e incidência de raios ultravioletas.

Detecção imediata de pragas e mapeamento da produtividade por áreas, com o uso de câmeras, drones e satélites (video analytics).

Leitura das condições de estocagem e transporte.

Monitoramento da saúde e bem-estar animal, com sensores internos ou externos.

Previsão de manutenção de equipamentos e máquinas agrícolas, antecipando-se aos transtornos e paralisação da operação.

Mapeamento mais preciso da área produtiva, com sensores no solo e em maquinário.

Controle de acesso aos ambientes.