A Internet das Coisas (IoT) e o Machine Learning são os fundamentos para a revolução que está em curso. Tida como a 4ª Revolução Industrial, a atual mudança de processos em nível global reforça o poder da automatização para que se aumente a produtividade e, consequentemente, a competitividade no mercado.

Foi o que aconteceu nas revoluções anteriores, com a adoção de máquinas a vapor (meados do século XVIII), com o uso da energia elétrica e das linhas de montagem (virada do século XIX para o século XX) e com o acesso aos computadores e à Internet (nos anos 90). Ao longo dessa história, máquinas e sistemas têm passado por contínuo aperfeiçoamento, de modo a realizar cada vez mais (e melhor) tarefas antes feitas por seres humanos.

imagem Indústria 4.0

Agora, a descentralização dos processos produtivos tem sido favorecida pela multiplicação de equipamentos inteligentes e atual capacidade de conectar esses equipamentos entre si. Ao organizar e analisar o universo de dados produzidos, a rede de produção inteligente permite diversas ações autônomas, com maior poder de se antecipar a falhas nos processos e agendar manutenções preventivas. Investir em inteligência na linha de montagem tem como objetivo a redução de custos, maior controle do processo produtivo, com mais agilidade em mudanças ou ajustes, e maior facilidade em customizar a produção.

Redução de custos com a Indústria 4.0 no Brasil (fonte: ABDI)

R$73

bilhões/ano

redução total

R$34

bilhões/ano

em ganhos de eficiência

R$31

bilhões/ano

redução na manutenção de maquinário

R$7

bilhões/ano

redução no consumo de energia

Sistema de produção inteligente

Poder de decisão em tempo real, a partir de dados gerados em toda a linha de produção.

Descentralização de comandos, otimizando o processo de produção, com máquinas que se auto ajustam, ao receberem e fornecerem informações.

Produção modular, de acordo com a demanda, com mais flexibilidade para alterar linha de produção.

Interoperabilidade, com comunicação direta entre máquinas e sistemas.

Cópias virtuais de todo o processo produtivo, a partir do monitoramento por sensores em toda a planta.

Internet of Services, com arquiteturas de software orientadas a soluções como serviços.